Corrosão de Equipamentos Industriais
O cotidiano industrial é repleto de fatores que podem impactar a produtividade de uma operação. Foi considerando um desses elementos que decidimos elaborar este post, em que explicamos os riscos e curiosidades da corrosão em equipamentos industriais.
Para eliminar todas as suas dúvidas no tema, contamos com o conteúdo elaborado pela Inovação Industrial com a ajuda do Conselho Técnico da PETRONAS, para enriquecer e validar as informações apresentadas. Por isso, não perca a chance de refinar o seu repertório profissional e acompanhe este conteúdo!
Os riscos provocados pela corrosão em equipamentos
Independente da situação que originou o desgaste, a corrosão sempre representará um prejuízo operacional para as indústrias. Afinal, esse é o tipo de fenômeno que interfere diretamente na produtividade da empresa, desacelerando as linhas de produção ou as paralisando por completo.
O grande problema é que essas pausas podem simbolizar perdas significativas para a operação, seja em dinheiro, tempo, produtos ou matéria-prima. No entanto, os riscos não são apenas produtivos. Dê uma olhada!
Aumento de acidentes
A falta de segurança no ambiente de trabalho é um dos maiores inimigos de uma empresa em crescimento. Como você bem sabe, a corrosão age diretamente no consumo das superfícies, abrindo orifícios em componentes como reservatórios, tubulações e afins.
Por isso, é bastante comum que a corrosão provoque uma consequência secundaria: o vazamento de óleo. A partir do momento que o fluido atinge o chão ou as demais superfícies, os operadores estarão sujeitos a quedas, ao se movimentarem pelo setor.
Além disso, também vale lembrar de outro problema secundário: a ferrugem. Caso os equipamentos estejam em situações avançadas de desgaste, as superfícies comprometidas oferecem risco à saúde dos funcionários, que podem ser infectados por tétano, ao se cortarem com o componente enferrujado.
Redução da durabilidade
Primeiro, vale esclarecer: a corrosão não acontece da noite para o dia. Na realidade, ela costuma ser o resultado de uma operação negligente, que não ofereceu a quantidade mínima de lubrificação para garantir que os equipamentos continuassem funcionando em plenas condições.
O grande ponto aqui é que, no momento em que o maquinário já está comprometido com a corrosão, isso significa que sua vida útil caiu consideravelmente. A depender do estágio de desgaste, é possível que muitas peças estejam prejudicadas, exigindo a troca de vários componentes para tornar o equipamento confiável novamente.
Aumento de custos
Como em um efeito cascata, o aumento da probabilidade de acidentes, a queda da vida útil e a diminuição da produtividade resultam em uma operação menos lucrativa, que precisará lidar com o aumento de custos operacionais. Esses gastos extras podem existir nas mais variadas formas, tais como:
- perda de eficiência energética do equipamento, que passa a consumir mais — seja eletricidade ou combustível;
- antecipação dos pedidos de compra de lubrificantes especiais para repor aquilo que foi perdido com os vazamentos;
- perda de eficiência na produtividade do equipamento;
- perdas operacionais com a paralisação dos equipamentos para manutenção;
- indenizações trabalhistas por conta dos acidentes;
- manutenções e reparos corretivos.
As indústrias mais sujeitas à corrosão
Essa é uma dúvida relativamente comum, pois afinal de contas, existe alguma indústria menos vulnerável à corrosão? De uma maneira geral, não! A realidade é que todos os segmentos estão sujeitos a esse fenômeno — sobretudo as empresas que ignoram a importância de métodos preventivos, tal como as manutenções preditivas e preventivas.
Mas existe outro fator, além da negligência, que contribui com a corrosão, a umidade. No entanto, esse é um aspecto climático, que varia severamente de acordo com a geografia da empresa. Por conta disso, é natural traçar um paralelo de que as indústrias litorâneas ou marítimas sofram mais com esse fenômeno, principalmente quando adicionamos a salinidade nessa equação.
As 3 melhores etapas de prevenção à corrosão de equipamentos industriais
Então, chega o momento de conhecer algumas dicas que podem contribuir para a proteção do maquinário da sua empresa. Acompanhe!
1. Respeite as manutenções preditivas e preventivas
Chega a ser irônico pensar que existem empresas que ignoram a importância desses procedimentos. Como você bem sabe, os equipamentos são os braços mecânicos na execução da sua indústria: se eles falham, todos falham! Por isso, é fundamental obedecer aos calendários e orçamentos previstos para as manutenções.
Com um acompanhamento minucioso, você tem a certeza de que o maquinário está entregando o máximo de sua produtividade e ainda assim, estendendo seu arco de durabilidade, com peças em boas condições, com o controle do desgaste e o monitoramento da performance.
2. Priorize os equipamentos construídos em materiais menos corrosivos
Até certo ponto, você pode blindar a operação desse fenômeno com a aquisição de maquinários mais resistentes. Esse é um critério muito importante de ser argumentado durante as reuniões para a compra de novos equipamentos e ferramentas.
3. Promova uma limpeza periódica
Com o tempo, é comum que as peças acumulem detritos, impurezas e elementos nocivos às suas superfícies. Por isso, é interessante realizar a lavagem e secagem dos equipamentos, garantindo a qualidade operacional da linha de produção.
Os materiais mais resistentes à corrosão
Como destacamos no tópico anterior, a aquisição de equipamentos resistentes pode ser uma boa estratégia para proteger a sua indústria. Portanto, conheça os principais materiais sob essa descrição!
Alumínio
Leveza, resistência e versatilidade. O alumínio é quase uma unanimidade no setor industrial, com uma boa relação custo-benefício.
Aço inoxidável
Já aqui, temos um elemento que resulta da combinação de ferro e crômio — uma dupla bastante eficaz em resistir aos efeitos da corrosão.
Aço galvanizado
Trata-se do aço puro — ferro e carbono — que recebeu um tratamento químico, específico para resistir à corrosão. Por conta desse processo, possui maior valor agregado.
Fibra de carbono
Por fim, o suprassumo da engenharia de materiais, que une o melhor de todos os mundos, aliando leveza, resistência e capacidades anticorrosivas. Naturalmente, essa é a opção mais cara.
A importância da lubrificação no combate à corrosão
Por último e também importante, devemos lembrar dos processos lubrificantes. Lubrificação de engrenagens, tubulações, câmaras, superfícies e afins! A lubrificação é uma etapa fundamental na preservação do maquinário, controlando a temperatura operacional, eliminando atritos, aumentando a produtividade e reduzindo o desgaste.
No fim das contas, a lubrificação é um processo com a mesma, ou ainda superior, importância que as manutenções. Ela opera como uma medida de cuidado intensivo e preventivo, permitindo que os equipamentos entreguem a melhor performance possível para a sua linha de produção.
Fonte: Inovação Industrial
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